Seja sábio para ter a confiança deles
Hoje em dia é fato que a Cultura Woke tem sido amplamente difundida em todas as áreas da sociedade, o termo woke tornou-se sinônimo de políticas liberais ou de esquerda, que defendem temas como igualdade racial e social, feminismo, o movimento LGBTQIA+, o uso de pronomes de gênero neutro e afins. Dessa forma, é comum vermos crianças utilizando linguagem e termos referentes a estas questões, em sua maioria nem sabendo do que se trata. Nas escolas já é possível ouvirmos alunos do 5º e 6º ano falando sobre questões de gênero e sexualidade, como se fosse algo de seu cotidiano, o que gera muita polêmica e temor em muitas famílias, pois tratar destas questões já é um grande tabu e problema entre os adultos, quanto mais para mentes ainda em desenvolvimento. Nesse sentido a melhor recomendação é de que os pais mantenham um espaço aberto para seus filhos perguntarem sobre o que quiserem a eles, desta forma, a curiosidade da criança pode ser utilizada como uma forma de fortalecer o vínculo de confiança e cumplicidade com seus pais, pois elas sentirão que poderão falar sobre qualquer tema com o seu pai e sua mãe, não sendo necessário pessoas de fora da família que venham trazer suas próprias concepções acerca deste ou daquele assunto.
* G1 portal de notícias
Evitar falar sobre o tema só desperta mais interesse
Nós os familiares precisamos estar prontos para orientar nossas crianças sem receio, pois quando pedimos apenas para eles esquecerem uma dúvida que possuem sobre algum tema, ela não vai esquecer como também ficará ainda mais curiosa sobre esse tema que “nem meus pais querem falar comigo sobre”, então cabe a nossa sabedoria para direcionarmos nossos filhos e nos tornarmos seus principais confidentes. Claro que sempre vai ser preocupante ouvir de uma criança de 11 ou 12 anos que acha ser bissexual, quando nem compreende ainda o que seja sexo direito, mas se os afastarmos do tema ao invés de acolhermos e direcionarmos corretamente, à luz da Palavra de Deus, explicarmos sobre a formação de nossa identidade e que eles ainda estão em fase de crescimento, podemos perder uma excelente oportunidade para educarmos nossos filhos.
Seja o conselheiro mais confiável de seus filhos
Veja, a fase da adolescência é um período de curiosidades e descobertas, se não soubermos direcionar nossos filhos, abrindo margem até mesmo para que ele cometa alguns equívocos, correremos o risco de perder a zona de influência que temos enquanto pais que os amam e buscam sempre o melhor para eles. Especialmente no contexto de crianças e adolescentes em desenvolvimento, é importante lembrar que essa fase da vida é marcada por questionamentos e experimentações. Muitos jovens podem praticar temporariamente certos rótulos ou expressões, sem que isso necessariamente se torne parte de sua fixação no futuro. O papel dos pais é, então, ser guias de pacientes e empresas, ajudando seus filhos a compreenderem a si mesmos à medida que amadureceram. Como cristãos, podemos recorrer à Bíblia para falar sobre a criação do ser humano e a identidade que Deus nos deu, mas sempre com amor, respeitando o tempo e o processo de crescimento de cada criança. Uma abordagem que une firmeza com carinho pode ser a chave para manter uma influência positiva e protetora sobre nossos filhos, sem cair em extremos de rejeição ou permissividade excessiva.
Wesley Santos,
PROFESSOR, EDUCADOR E PESQUISADOR DA ÁREA DA EDUCAÇÃO
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